A polêmica Lei de Alienação Parental como reforço aos estereótipos de gênero e à discriminação contra as mulheres
DOI:
https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i23.p113-141Palavras-chave:
Alienação parental, Discriminação, Estereótipos de gênero , Mulheres, CriançasResumo
A pesquisa tem o objetivo de examinar se a Lei n.º 12.318/2010 contribui na proteção dos direitos das crianças, considerando uma perspectiva internacional, ou se reforça estereótipos de gênero, levando a invisibilizar denúncias de violência sexual reportadas pelas mães contra os genitores. Inicialmente, analisam-se os relatórios das Nações Unidas, a audiência pública celebrada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre a temática, os entendimentos do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) que, sob uma perspectiva de diálogo entre tribunais, podem contribuir para os debates no sistema interamericano, bem como as Recomendações da Defensora das Crianças na Argentina (La Defe), que oferece olhares do Direito Comparado. A segunda parte aborda os estereótipos de gênero na visão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) e problematiza a aplicação da Lei de Alienação Parental no Poder Judiciário, onde as mulheres-mães são as acusadas majoritariamente nos processos. Na sequência, são apresentados três casos em trâmite perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acompanhados pela Defensoria Pública da União (DPU). O estudo revela que a figura da “mãe-alienadora” perpetua estereótipos de gênero e discrimina mulheres-mães. A pesquisa é de natureza qualitativa e utiliza o método documental. Conclui-se que há necessidade de revisão da lei em análise, procurando garantir a proteção dos direitos das crianças e mulheres-mães, evitando, assim, a reprodução de desigualdades de gênero. Sugere-se que a revogação da legislação pode promover uma abordagem em consonância com os direitos humanos em contextos de separação ou divórcio.
Referências
ALVÃO VELOSO, A. Mães são acusadas de narcisismo quando fazem o que um pai comum faria, diz psicanalista Vera Iaconelli. BBC, 30 set. 2023. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjj80265q99o. Acesso em: 5 jul. 2024.
BELOFF, M. Modelo de la protección integral de derechos del niño y de la situación irregular: un modelo para armar y otro para desarmar. Revista Justicia y Derechos del Niño, Santiago de Chile, n. 1, p. 9-22, nov. 1999.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm. Acesso em: 6 jul. 2024.
BRASIL. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 13 jul. 1990, Seção 2, p. 13563.
BRASIL. Lei n.º 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 31 ago. de 2010, Seção 3, p. 5. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm. Acesso em: 14 dez. 2023.
BRASIL. Projeto de Lei n.° 1372, de 2023. Revoga a Lei n.º 12.318, de 26 de agosto de 2010, que dispõe sobre a alienação parental. Brasília, 2023. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/156451. Acesso em: 20 nov. 2023.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 6273. Processo n.º 0034169-60.2019.1.00.0000- DF Distrito Federal. Requerente: Associação de Advogadas pela Igualdade de Gênero. Relatora: Min. Rosa Weber. Brasília, 18 dez. 2021. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5823813. Acesso em: 20 nov. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendação n.º 003, de 11 de fevereiro de 2022. Brasília, 2022. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/recomendacoes-cns/2337-recomendacao-n-003-de-11-de-fevereiro-de-2022. Acesso em: 1º jul. 2024.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Brasil tem mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres até julho de 2022. Gov.br, 8 ago. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022/eleicoes-2022-periodo-eleitoral/brasil-tem-mais-de-31-mil-denuncias-violencia-contra-as-mulheres-no-contexto-de-violencia-domestica-ou-familia. Acesso em: 5 jul. 2024.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Dados Abertos. Gov.br, c.2024. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos. Acesso em: 5 jul. 2024.
BUENO, W. Imagens de Controle: um conceito do pensamento de Patricia Hill Collins. Porto Alegre: Zouk, 2020.
BURGORGUE-LARSEN, L. A internacionalização do diálogo dos juízes: missiva ao Sr. Bruno Genevois, presidente do conselho de estado da França. Prismas: Dir., Pol. Publ. e Mundial., Brasília, v. 7, n. 1, p. 261-303, 2010.
CANÇADO TRINDADE, A. A. Os tribunais internacionais contemporâneos e a busca da realização do ideal da justiça internacional. Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 57, 2010. Disponível em: https://revista.direito.ufmg.br/index.php/revista/issue/view/15. Acesso em: 5 jul. 2024.
CARDOSO ONOFRE DE ALENCAR, E. Mujeres y estereotipos de género en la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos. EUNOMÍA - Revista en Cultura de la Legalidad, n. 9, p. 26-48, 28 sep. 2015. Disponível em: https://e-revistas.uc3m.es/index.php/EUNOM/article/view/2801. Acesso em: 5 jul. 2024.
CILLERO, B. M. El interés superior del niño en el marco de la Convención Internacional sobre los Derechos del Niño. Revista Justicia y Derechos del Niño, Santiago de Chile, n. 1, p. 45-62, nov. 1999.
COLLINS, P. H. Pensamento Feminista Negro. Conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Sentença de 4 de abril de 2001. Caso 12.051 Maria da Penha Maia Fernandes vs. Brasil. 4 abr. 2001. Disponível em: https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm. Acesso em: 8 jul. 2024.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANO (CIDH). Sentença de 16 de novembro de 2009. Caso González e outras (“Campo Algodoeiro”) Vs. México. 16 nov. 2009. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_205_por.pdf. Acesso em: 5 jul. 2024.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Sentença de 19 de novembro de 2015. Caso Velásquez Paiz e outros Vs. Guatemala. 19 nov. 2015. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_307_esp.pdf. Acesso em: 5 jul. 2024.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Sentença de 7 de setembro de 2021. Caso Barbosa de Souza e outros vs. Brasil. 7 set. 2021. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_435_por.pdf. Acesso em: 5 jul. 2024.
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (DPU). Processo SEI 5298660v2 08038.007705/2022-56. Manifestação n.º 5298660 - DPGU/SGAI DPGU/GTMLR DPGU. 21 jun. 2022. Disponível em: https://direitoshumanos.dpu.def.br/a-defensoria-publica-da-uniao-dpu-por-meio-do-grupo-de-trabalho-mulheres-divulgou-nesta-quarta-feira-22-uma-nota-publica-que-repudia-a-forma-como-o-caso-da-menina-de-11-anos-gravida-em-decorren/. Acesso em: 8 jul. 2024.
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (DPU). Processo SEI 6026343v2 08038.003741/2023-2. Manifestação n.º 6026343 - DPGU/SGAI DPGU/GTMLR DPGU. Nota pública. mar. 2023. Disponível em: https://direitoshumanos.dpu.def.br/nota-tecnica-no-11-manifestacao-no-6026343/.
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (DPU). DPU publica manifestação pela revogação da Lei de Alienação Parental. 2 abr. 2024. Disponível em: https://www.dpu.def.br/noticias-institucional/79683-dpu-publica-manifestacao-pela-revogacao-da-lei-de-alienacao-parental. Acesso em: 15 abr. 2024.
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher. Nota Técnica NUDEM nº 01/2019. set. 2019. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://legis.senado.leg.br/sdleggetter/documento%3Fdm%3D9506219%26ts%3D1700152103734%26disposition%3Dinline&ved=2ahUKEwiAisTEjqWFAxXlpZUCHdQTAZEQFnoECCMQAQ&usg=AOvVaw2fjGO3PrB6SyJP ILhmWyfh. Acesso em: 6 jul. 2024.
DEUTSCHE WELLE. Brasil: más de 105.000 denuncias de violencia contra mujeres. 8 mar. 2021. Disponível em: https://www.dw.com/es/brasil-m%C3%A1s-de-105000-denuncias-de-violencia-contra-mujeres/a-56801491. Acesso em: 6 jul. 2024.
DUTRA, D. Método(s) em Direito Comparado. Revista da Faculdade de Direito – UFPR, Curitiba, v. 61, n. 3, set./dez., p. 189-212, 2016. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/46620. Acesso em: 1º jul. 2024.
ESQUIVEL, V.; FAUR, E.; JELIN, E. Hacia la conceptualización del cuidado: familia, mercado y estado. Las lógicas del cuidado infantil. Entre las familias, el Estado y el mercado. 1. ed. Buenos Aires: IDES, 2012.
FERREIRA, C. G.; ENZWEILER, R. J. Síndrome da alienação parental, uma iníqua falácia. Revista da ESMESC, v. 21, n. 27, p. 81-126, 2014. Disponível em: https://revista.esmesc.org.br/re/article/view/97. Acesso em: 12 mar. 2024.
GALLI, L. Lei brasileira que trata da alienação parental não tem base científica, afirma debatedora. 27 nov. 2018. Agência Câmara de Notícias, 27 nov. 2018. Disponível em: https://portaltj.tjrj.jus.br/web/guest/noticias/noticia/-/visualizar-conteudo/5111210/5142505. Acesso em: 5 jul. 2024.
GALVÃO, J. Lei da alienação parental é importante recurso de proteção de crianças e adolescentes. Jornal da USP, 24 jul. 2024. Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=663506. Acesso em: 5 jul. 2024.
GARDNER, R. Parental Alienation Syndrome: a guide for mental Health and legal Professionals. 10. ed. Cresskill: Creative Therapeutics, 1992.
GARDNER, R, Recommendations for dealing with parents who induce a parental alienation syndrome in their children. Journal of Divorce & Remarriage, United States, v. 28, n. 3/4, p. 1-23, 1998. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/1998-04559-001. Acesso em: 10 dez. 2023.
IACONELLI, V. Manifesto Antimaternalista. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.
LA DEFE. Recomendación 2. Recomendaciones generales ante denuncias de abuso sexual contra niñas, niños y adolescentes o revinculaciones forzadas. jul. 2020. Disponível em: https://defensoraderechosnnya.gob.ar/wp-content/uploads/2020/07/RECOMENDACION-2-Julio-2020-II.pdf. Acesso em: 6 jul. 2024.
LA DEFE. Anexo I de la recomendación general nro. 2 ante denuncias de abuso sexual o violencia grave contra niñas, niños y adolescentes o revinculaciones forzadas. dez. 2022. Disponível em: https://defensoraderechosnnya.gob.ar/wp-content/uploads/2022/12/RECOMENDACION-2-ANEXO-1.pdf.
LIMA MARQUES, C.; MIRAGEM, B. O novo direito privado e a proteção dos vulneráveis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
MENDES, J. A. A. et al. Publicações psicojurídicas sobre alienação parental: uma revisão integrativa de literatura em português. Psicologia em Estudo, v. 21, n. 1, p. 161-176, jan./mar. 2016. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/29704. Acesso em: 5 jul. 2024.
MENEZES, R. S.de. O outro lado da lei de alienação parental: a violência contra mulheres e crianças legitimadas pelo sistema de justiça. Latinidade: Revista do Núcleo de Estudos das Américas, v. 12, n. 2, p. 147-169, 2020.
MOLITERNO, L. R. A. Niños migrantes no acompañados: Corte Interamericana de Derechos Humanos y Corte Europea de Derechos Humanos. Porto Alegre: Fundação Fenix, 2022.
MOTA, J. et al. “Maternidades subalternizadas”: as dificuldades de implementação da prisão domiciliar de mulheres mães e gestantes. Insurgência: Revista de Direitos e Movimentos Sociais, Dossiê Raça, Gênero e Sexualidade: direitos e lutas sociais, Brasília, v. 7, n. 2, p. 149-178, jul./dez. 2021.
OHCHR. Banco de dados de órgãos de tratados das Nações Unidas. c.2024. Disponível em: https://tbinternet.ohchr.org/_layouts/15/TreatyBodyExternal/Treaty.apx?sCountryID=24&Lang=SP. Acesso em: 6 jul. 2024.
ONU. Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women New York. 18 dez. 1979. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/instruments-mechanisms/instruments/convention-elimination-all-forms-discrimination-against-women. Acesso em: 5 jul. 2024.
ONU. Mandates of the Special Rapporteur on violence against women and girls, its causes and consequences; the Special Rapporteur on the right of everyone to the enjoyment of the highest attainable standard of physical and mental health and the Working Group on discrimination against women and girls. AL BRA 10/2022. 27 out. 2022. Disponível em: https://spcommreports.ohchr.org/TMResultsBase/DownLoadPublicCommunicationFile?gId=27626.
ONU. The Committee of Experts of the MESECVI and the Special Rapporteur on Violence against Women and Girls of the United Nations express their concern about the illegitimate use of the concept of parental alienation syndrome against women. Washington, 12 ago. 2022. Disponível em: https://www.ohchr.org/sites/default/files/documents/issues/women/sr/2022-08-15/Communique-Parental-Alienation-EN.pdf.
ONU. Custody, violence against women and violence against children - Report of the Special Rapporteur on violence against women and girls, its causes and consequences, Reem Alsalem. 13 abr. 2023. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/documents/thematic-reports/ahrc5336-custody-violence-against-women-and-violence-against-children. Acesso em: 5 jul. 2024.
ONU. Informe de la Relatora Especial sobre la violencia contra las mujeres y las niñas, sus causas y consecuencias, Reem Alsalem. RC/53/36. jul. 2023. Disponível em: https://www.ohchr.org/es/documents/thematic-reports/ahrc5336-custody-violence-against-women-and-violence-against-children. Acesso em: 5 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA). Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, “Convenção de Belém do Pará”. 9 jun. 1994. Disponível em: https://www.cidh.org/Basicos/Portugues/m.Belem.do.Para.htm. Acesso em: 5 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA). CIDH finaliza el 187 Período de Sesiones. 24 jul. 2023. Disponível em: https://www.oas.org/es/cidh/jsForm/?File=/es/cidh/prensa/comunicados/2023/167.asp. Acesso em: 8 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Guía de bolsillo de la clasificación de los trastornos mentales y del comportamiento. España: Panamericana, 2000. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42326/8479034920_spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Transtornos mentales. 8 jun. 2022. Disponível em: https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/mental-disorders. Acesso em: 5 jul. 2024.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Frequently Asked Questions: parental alienation. c.2024. Disponível em: https://www.who.int/standards/classifications/frequently-asked-questions/parental-alienation.
PIOVESAN, E. Câmara aprova projeto que altera regras sobre alienação parental. 17 dez. 2021. Agência Câmara de Notícias, 17 dez. 2021. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/840335-CAMARA-APROVA-PROJETO-QUE-ALTERA-REGRAS-SOBRE-ALIENACAO-PARENTAL. Acesso em: 5 jul. 2024.
RIO DE JANEIRO. Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Processo n.º 0251581-19.2010.8.19.0001. Ação Penal - Procedimento Ordinário. Autor: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Assist. de acusação: Cristiane Cardoso Marcenal Ferras. c.2024. Disponível em: https://www3.tjrj.jus.br/consultaprocessual/#/consultapublica#porNumero. Acesso em: 6 jul. 2024.
RODRÍGUEZ ENRIQUEZ, C. La cuestión del cuidado ¿el eslabón perdido del análisis económico? Revista CEPAL, Santiago, n. 106, p. 23-36, 2012.
SABA, R. (Des)igualdad estructural. Derecho y Humanidades, n. 11, 2005. Disponível em: https://derechoyhumanidades.uchile.cl/index.php/RDH/article/view/17057. Acesso em: 24 jun. 2024.
SILVEIRA, M. R. de F.; LUCCA, R. de. Alienação Parental. Pediatra Informe-se – Boletim da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Ano XXVII, n. 156, mar./abr. 2011, p. 8. Disponível em: https://www.spsp.org.br/site/asp/boletins/Boletim%20156%20-%20Ano%202011.pdf. Acesso em: 1 jul. 2024.
SLAUGHTER, A.-M. A Typology of Transjudicial Communication. University of Richmond Law Review, v. 29, n. 1, p. 99-137, 1994.
STOLZ, S. et al. The syndemic gender violence in judicial discourses that apply the parental alienation law. Revista Jurídica, v. 1, n. 73, p. 614-639, abr. 2023. Disponível em: http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/6330. Acesso em: 2 mar. 2024.
TELEMUNDO. Nuevos detalles sobre la tragedia que conmueve a México. 12 jun. 2017. Disponível em: https://www.telemundo.com/noticias/2017/06/12/nuevos-detalles-sobre-la-tragedia-que-conmueve-mexico-tmna1195352. Acesso em: 8 jul. 2024.
TORRES, A.; SOUSA, T. Caso Joanna: pai de menina morta após maus-tratos não irá a júri popular. O Globo Rio, 11 mar. 2020. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/caso-joanna-pai-de-menina-morta-apos-maus-tratos-nao-ira-juri-popular-24298500. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 25735/94. Decisão proferida em 13 de julho de 2000. Case Elsholz v. Germany [GC]. 13 jul. 2000. Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22appno%22:[%2225735/94%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 46544/99. Decisão proferida em 26 de fevereiro de 2002. Case of Kutzner v. Germany. 26 fev. 2002. Disponível em: http://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22itemid%22:[%22002-5571%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 12148/03. Decisão proferida em 4 de outubro de 2007. Case of Sanchez Cardenas v. Norway. 4 out. 2007. Disponível. em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22tabview%22:[%22document%22],%22itemid%22:[%22001-82560%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 40324/98. Decisão proferida em 10 de novembro de 2005. Case of Süss v. Germany. 10 nov. 2015. Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22tabview%22:[%22document%22],%22itemid%22:[%22001-70957%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 66997/13 77760/14. Decisão proferida em 06 de abril de 2017. Case of Aneva and others v. Bulgaria. 6 abr. 2017. Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22itemid%22:[%22001-172561%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 23641/17. Decisão proferida em 29 de outubro de 2019, similar al Prodelalova contra Chequia. Case of Pisic? v. The Republic of Moldova. 29 out. 2019. Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-197214. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 8000/21. Decisão proferida em 07 de julho de 2022. Case of Jurišic v. Croatia (n. 2). 7 jul. 2022 Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22tabview%22:[%22document%22],%22itemid%22:[%22001-218132%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS (TEDH). Petição 7833/12. Decisão proferida em 20 de setembro de 2022. Case of Popadi? v. Serbia. 20 set. 2022. Disponível em: https://hudoc.echr.coe.int/eng#{%22tabview%22:[%22document%22],%22itemid%22:[%22001-219210%22]}. Acesso em: 5 jul. 2024.
VACCARO, S.; PAYUETA BAREA, C. El pretendido síndrome de alienación parental: un instrumento que perpetua el maltrato y la violencia. Bilbao: Descleé de Brouwer, 2009.

Downloads
Publicado
Versões
- 23-09-2025 (4)
- 23-09-2025 (3)
- 23-09-2025 (2)
- 23-09-2025 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista da Defensoria Pública da União

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
B. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
C. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação;
D. Autores declaram que o artigo é inédito e de sua autoria;
E. Autores aceitam os prazos e regras editoriais da Revista da DPU.