O resgate da memória do massacre do Carandiru: após vinte anos, o que dizer das prisões brasileiras?

Autores

  • Ana Luisa Zago de Moraes

DOI:

https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i06.p%25p

Resumo

O Massacre do Carandiru completou vinte anos. Depois disso, ao contrário de outros atos abusivos praticados pelo Estado brasileiro, o episódio não foi esquecido em razão da atuação de organizações internacionais e de diversos atores sociais, em respeito ao direito à memória e à verdade. A memória, entretanto, não garantiu a “não repetição”: as deficiências e violações aos direitos humanos no sistema prisional brasileiro ainda persistem, infringindo tanto a legislação interna quanto normas e recomendações internacionais, com destaque para aquelas feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao apreciar o caso. Depois de duas décadas, pois, o Estado brasileiro segue se omitindo em relação ao resgate da memória e da verdade sobre fatos que impliquem sua responsabilização.

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Publicado

07-12-2018

Como Citar

Luisa Zago de Moraes, A. (2018). O resgate da memória do massacre do Carandiru: após vinte anos, o que dizer das prisões brasileiras?. Revista Da Defensoria Pública Da União, 1(06). https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i06.p%p