Mulheres negras: a relação de mobilidade urbano periférica com a permanência na educação superior
DOI:
https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i12.p297-325Palavras-chave:
Mobilidade Urbana no Bairro. Mulheres Negras. Educação superior. Periferia. Jardim São Luís - São Paulo.Resumo
O presente estudo se volta às mulheres negras, universitárias, moradoras do distrito do M´boi Mirim – zona Sul / São Paulo com a finalidade de compreender o entrelaçamento do Direito a Mobilidade Urbano-Periférica com o Direito à Educação Superior. Para tanto, foi utilizada a observação qualitativa como estratégia metodológica, entrevistas semiestruturadas e uso de diário de campo. A partir do exposto conclui-se que: a mulher negra, moradora da periferia que está acessando o ensino superior, encontra no seu caminho de permanência na universidade, um bombardeio de dificuldades. Entretanto, essas mulheres reexistem, ressignificam e resistem por influência da família, por quererem atingir seus objetivos, sonhos e buscarem na educação uma mobilidade social para si e para sua família. Assim, resumo a força que as impulsionam na seguinte canção: “Planta do pé tá no chão. Sangue dos meus ancestrais no coração. Alcançando a vitória com as próprias mãos. Alcançando a vitória com as próprias mãos. Com as próprias mãos. Se é pra vencer deixa quem sabe fazer. Eu tô na luta, sou mulher. Posso ser o que eu quiser”. (Karol ConK: Tô na luta).
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