Política de cotas raciais na Defensoria Pública Brasileira: o exercício da autonomia constitucional no combate ao racismo institucional

Autores

  • Tiago Sales Miranda

DOI:

https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i24.p223-249

Palavras-chave:

Ações afirmativas, Política de cotas, Racismo institucional, Defensoria Pública

Resumo

Este estudo analisa a postura das Defensorias Públicas do Brasil na criação de políticas de cotas raciais para ingresso de membros em seus quadros, visando ampliar o acesso da população negra aos cargos públicos ao longo de uma década. Investiga-se a presença de cotas raciais nos concursos das Defensorias Estaduais, da União e do Distrito Federal, identificando marcos normativos e a quantidade de vagas reservadas aos negros. A pesquisa aponta que a adoção de ações afirmativas é essencial para reduzir a desigualdade racial e promover a inclusão, apresentando o cenário geral de adoção de políticas institucionais de cotas; ao mesmo tempo que destaca a necessidade de investigações futuras sobre as causas da inércia institucional identificada e a efetividade das políticas implementadas.

Biografia do Autor

Tiago Sales Miranda

Mestre em Administração Pública - Fundação Getúlio Vargas. Servidor público federal.

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Publicado

19-12-2025

Como Citar

Miranda, T. S. (2025). Política de cotas raciais na Defensoria Pública Brasileira: o exercício da autonomia constitucional no combate ao racismo institucional. Revista Da Defensoria Pública Da União, 24(24), 223-249. https://doi.org/10.46901/revistadadpu.i24.p223-249